Os inimigos desencarnados - O Evangelho Segundo o Espiritismo

 

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Os inimigos desencarnados

 

O espírita tem ainda outros motivos para ser indulgente com os seus inimigos. Ele sabe, primeiramente, que a maldade não é um estado permanente dos homens; sabe que ela se deve a uma imperfeição momentânea e que, assim como a criança se corrige dos seus defeitos, o homem um dia mau reconhecerá seus erros e se tornará bom”.

O espírita sabe também que a morte o livra apenas da presença material do seu inimigo, mas que este pode persegui-lo com o seu ódio, mesmo após ter deixado a Terra; sabe que, nessa condição, a vingança fracassa em seu objetivo, já que, ao contrário, ela tem por efeito produzir uma irritação maior que pode continuar de uma existência para outra”.

O espírita sabe que aquele que odeia, continuará odiando mesmo depois da morte, mesmo porque a morte não existe.

O espírita sabe o quanto é importante o perdão e Jesus ensina que devemos amar os nossos inimigos “porque de um inimigo podemos fazer um amigo antes e depois da morte”.

O espírita sabe que “Podemos, pois, ter inimigos entre os encarnados e entre os desencarnados; os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações, contra as quais tanta gente estão lutando, e que representam uma variedade das provações da vida; essas provações, como as demais, contribuem para o progresso e devem ser aceitas com resignação, além de ser segundo o Espiritismo uma consequência da natureza inferior do globo terrestre; se não houvesse homens maus na Terra, não haveria maus Espíritos em torno dela. Portanto, se devemos ter indulgência e benevolência com os inimigos encarnados, igualmente devemos ter com aqueles que estão desencarnados”.

O espírita sabe que “demônios não são outros senão as almas dos homens perversos, que ainda não depuraram os instintos materiais, que não se consegue aplacar a não ser pelo sacrifício do próprio ódio, isto é, pela caridade”.

O espírita sabe que o Espiritismo “vem provar que a caridade não tem por efeito somente impedi-los - os espíritos maus - de fazer o mal, mas sim o de os reconduzir ao caminho do bem e de contribuir para a salvação deles. É assim que o provérbio Amem seus inimigos não se limita ao círculo estreito da Terra e da vida presente, mas também entra na grande lei da solidariedade e da fraternidade universais”.


Fonte:

O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec (1804-1869) - Tradução: Ery Lopes - Distribuição gratuita: Portal Luz Espírita – www.luzespirita.com.brOS INIMIGOS DESENCARNADOS – Item 5.

Leia Kardec - Estude as Obras da Codificação Espírita.

Os inimigos desencarnados - O Evangelho Segundo o Espiritismo

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